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viernes, 8 de noviembre de 2013

Comentarios sobre Indupa de un diario de Brasil

Braskem tem lucro no trimestre, mas vê desaceleração em 2014

Maior produtora de resinas termoplásticas das Américas, a Braskem reverteu os prejuízos registrados no segundo trimestre deste ano e no terceiro trimestre de 2012 e lucrou R$ 394 milhões entre julho e setembro, na esteira de forte desempenho operacional, do câmbio e da desoneração da PIS/Cofins para compra de matérias-primas.

Contudo, adotou um tom cauteloso em relação à demanda doméstica de resinas em 2014, com projeção inicial de expansão de cerca de 3%, a despeito de eventos relevantes como Copa do Mundo e eleições, após expectativa de alta de até 8% que vai se confirmando neste ano.

"Há um cenário de incerteza em relação a 2014", afirmou o presidente da petroquímica, Carlos Fadigas. "Mas não apostaria em algo muito diferente do PIB, com expansão em torno de 3%."

No terceiro trimestre, o mercado nacional de resinas movimentou 1,3 milhão de toneladas, queda de 8% ante o segundo trimestre, principalmente em razão do efeito de antecipação de compras na primeira metade do ano diante do aumento dos preços internacionais das resinas - a Braskem, que tem 68% de participação no mercado nacional, sempre busca a equiparação de preços.

Ainda assim, os números da companhia entre julho e setembro foram mais fortes do que no segundo trimestre, influenciados pela melhora dos preços e pelo câmbio. A receita líquida no intervalo alcançou R$ 10,7 bilhões, com alta de 12% nessa base de comparação, e o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) totalizou R$ 1,65 bilhão, 57% acima do registrado no segundo trimestre.

A Braskem prevê encerrar 2013 com investimentos acima dos R$ 2,24 bilhões previstos originalmente, na esteira de desembolsos maiores para o projeto integrado de eteno e polietileno no México. Segundo Fadigas, em outubro, o avanço físico do complexo deve ter superado a casa de 50%. Em setembro, o índice oficial foi de 48,4%. "Estamos dentro do prazo e do orçamento. E não prevemos estouro de orçamento", ressaltou Fadigas.

Em parceria com a mexicana Idesa, a Braskem está investindo US$ 3,2 bilhões em um projeto com capacidade de 1,05 milhão de toneladas, de base gás, com início de operação estimado para meados de 2015. De janeiro a setembro, os desembolsos referentes ao projeto já alcançaram R$ 716 milhões, acima dos R$ 536 milhões em aportes orçados para todo o ano de 2013. "Câmbio, antecipação de compra de grandes equipamentos e demora um pouco maior do que o esperado para recuperação de impostos explicam esse aumento", explicou o presidente.

Conforme Fadigas, a Braskem segue na disputa pelos ativos de PVC da Solvay Indupa, em Santo André (SP) e Bahía Blanca, na Argentina. Por outro lado, desistiu, por enquanto, de vender a quantiQ, distribuidora de produtos químicos que foi colocada à venda pela companhia. "Inicialmente, esse ativo atraiu o interesse de compradores de fora", contou. "Com a mudança de ambiente, a partir de junho, e a percepção de que esse é um ativo valioso, não pretendemos fazer uma venda de qualquer forma."

Fonte: Valor Econômico/Stella Fontes | De São Paulo